O primeiro porta-aviões da marinha do Japão desde a 2ª Guerra Mundial pode estar quase pronto para ser usado novamente, segundo uma foto postada no Twitter no último dia 23. A informação é da revista Forbes.
O plano para renovação de dois navios militares em porta-aviões foi aprovado pelo governo japonês em dezembro de 2018, incluindo o quase finalizado Izumo e o navio Kaga.
À época, a medida foi justificada pela crescente presença da China na região. Segundo a revista norte-americana, as modificações na embarcação custarão US$ 28 milhões aos cofres japoneses.
A Constituição japonesa, de 1947, impõe limites rígidos a eventuais tentativas de rearmamento do país. As atuais estruturas são de relativamente pequeno porte, derivadas de porta-helicópteros.

Historicamente, a marinha japonesa teria colocado uma grande ênfase no papel dos porta-aviões. Em 1942, o Japão tinha a maior frota desse tipo de embarcação do mundo.
No entanto, após a guerra, os porta-aviões que não afundaram em confronto foram sucateados e o Japão foi obrigado a aceitar o desarmamento após a rendição, em setembro de 1945.
Com a crescente aquisição de porta-aviões por nações vizinhas, como China e Coreia do Sul, o Japão mudou sua tática sob o comando do primeiro-ministro Abe Shinzo, aponta a Forbes.
Jatos
Também em 2018, o Japão anunciou a intenção de comprar 100 jatos F-35 dos Estados Unidos. O plano seria considerado uma resposta ao crescimento militar chinês, segundo o Nikkei Asian Review.
À época, o jato custava mais de US$ 88,1 milhões. No total, a encomenda japonesa custaria mais de US$ 1 trilhão ao governo do Japão. Os jatos serão usados para equipar os porta-aviões reformados.