Um bloco de 53 países, liderados por Cuba, defenderam a lei chinesa que limita liberdades individuais em Hong Kong por meio de uma declaração no Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), nesta terça (30).
Entre os signatários estão, além da própria China, nações como Belarus, Camboja, Egito, Guiné Equatorial, Coreia do Norte, Togo, Venezuela, Zimbábue, Líbano, Nicarágua e Irã.
Na declaração, a representante cubana defendeu que os países possam “salvaguardar sua segurança nacional”.”Os direitos legítimos de liberdade dos cidadãos de Hong Kong também poderão ser melhor exercidos em um ambiente seguro”, afirmou Lisandra Astiasaran.
Foram 27 os países que manifestaram oposição. Reino Unido, Austrália, Suíça, França, Finlândia, Estônia, Alemanha, Japão, Canadá, Belize e Irlanda estão entre os opositores da declaração.
Os EUA, que têm criticado a lei chinesa, deixaram o Conselho de Direitos Humanos em 2018.
Na imprensa chinesa, a declaração foi classificada como “apoio esmagador”. Segundo o jornal local “Global Times“, considerado pelos EUA um veículo a serviço de Beijing, afirma que “as conquistas da China em direitos humanos ganharam mais apoiadores”.