Afeganistão afirma ter matado Abu Al-Masri, líder da Al-Qaeda

Al-Masri seria o segundo em comando da Al-Qaeda; exército afegão diz tê-lo matado na província de Ghazni

As forças de segurança do Afeganistão mataram um dos principais líderes da Al-Qaeda no sábado (24). O Diretório Nacional de Segurança afegão confirmou a informação no Twitter.

Abu Muhsin al-Masri seria o segundo em comando da Al-Qaeda. Ele foi morto em uma operação na província afegã de Ghazni.

Al-Masri era procurado como um dos principais terroristas do mundo pelo FBI (Departamento Federal de Investigações dos EUA, em inglês). Ele enfrenta acusações de fornecer apoio a terroristas e conspirar para matar cidadãos norte-americanos, registrou a Reuters.

Afeganistão afirma ter matado líder da Al-Qaeda, Abu Al-Masri
Soldado dos EUA na província de Ghazni, no Afeganistão, em abril de 2012 (Foto: U.S. Army/Michael McLeod)

O governo dos EUA afirmou, em setembro, que 200 integrantes da Al-Qaeda permanecem no Afeganistão.

Fundada por Osama bin Laden em 1988, hoje a Al-Qaeda tem como líder Ayman al-Zawahiri. Al-Masri estaria na linha de sucessão do comando do grupo. Em geral, a rede atua por meio de bombardeios suicidas ou simultâneos, a exemplo do que ocorreu nos EUA em 11 de setembro de 2001.

No país o final de 2001, as tropas norte-americanas estão deixando o Afeganistão de forma gradual desde o acordo selado com o Taleban em fevereiro.

Agora o governo do Afeganistão e o Taleban negociam para alcançar um acordo de paz e cessar-fogo intra-afegão. Em meio a profundas divergências, as discussões começaram no dia 12 de setembro, no Catar.

No Brasil

Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino. Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos. Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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