Coreia do Sul volta a transmitir propaganda anti-norte-coreana

A Coreia do Sul ativou alto-falantes perto da fronteira com a Coreia do Norte em resposta ao recente lançamento de balões de lixo por Pyongyang, informou o Estado-Maior Conjunto de Seul

Em uma ação audaciosa, as forças armadas sul-coreanas reiniciaram suas transmissões de propaganda contra Pyongyang, sendo a primeira vez desde 9 de junho que tal medida é tomada. Alto-falantes foram ativados próximos às áreas de fronteira. As informações são da agência United Press International (UOI).

Segundo o Estado-Maior Conjunto, essa decisão foi uma resposta direta ao lançamento provocativo de balões cheios de lixo pela Coreia do Norte em direção ao Sul.

Conforme reportado pela agência sul-coreana Yonhap News, as transmissões anti-Pyongyang ocorreram da noite de quinta-feira (18) até o início da sexta-feira (19). O conteúdo das transmissões recentes não foi revelado, mas transmissões anteriores incluíam música K-pop, que são proibidas em território norte-coreano, e notícias sul-coreanas.

Bandeira sul-coreana (Foto: WikiCommons)

Esta é a primeira vez desde 9 de junho que Seul realiza transmissões de propaganda anti-Pyongyang próximas à fronteira.

A Coreia do Norte lançou mais de dois mil balões carregados de lixo desde o final de maio, em retaliação aos folhetos anti-Pyongyang enviados por desertores e ativistas norte-coreanos na Coreia do Sul.

Além disso, Pyongyang reclamou de lançamentos semelhantes de balões por parte de Seul em direção ao Norte, alertando que a Coreia do Sul enfrentará um “custo horrível” por essas ações.

Enquanto isso, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “se dava bem” com Kim Jong-un durante seu mandato, que durou até 2020, e enquanto agora é candidato presidencial republicano para as eleições de 2024.

Trump, ao aceitar a nomeação republicana, afirmou que durante seu mandato parou os lançamentos de mísseis da Coreia do Norte e espera retomar as boas relações com Kim Jong Un se for eleito novamente. Ele mencionou que acredita que Kim “também gostaria de me ver de volta” e “sente minha falta”, destacando a importância de se dar bem com alguém que possui muitas armas nucleares.

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