A organização RSF (Repórteres sem Fronteiras) pediu investigação independente averiguasse sobre o assassinato do jornalista Anwar Jan Kethran, que seria mais uma investida contra a imprensa no Paquistão, informou a estação norte-americana “Radio Free Europe”.
Kethran foi morto no dia 23 de julho, após denunciar corrupção local na província do Baluchistão, no sudoeste do país. O jornalista foi morto a tiros por dois homens quando voltava para casa, em Barkhan, cidade ao nordeste da província.

A sua família, que também está sendo perseguida, acusa o ministro do Baluchistão Abdur Rehman Kethran de ter ordenado o assassinato. O ministro já teria ameaçado o repórter por sua cobertura.
#بارکھان میں ہونے والےترقیاتی کام جہاں روڈ 24 فٹ کھلاکرنا تھا وہاں صرف 12 فٹ کھلا ہو رہا ہےجہاں 6 فٹ مٹی ڈالنی تھی وہاں اردگرد سے ٹریکٹر چلاکرکہیں دوفٹ کہیں تین فٹ مٹی ڈالی جا رہی ایک طرف روڈبن رہےہیں تودوسری طرف ختم ہو رہے ہیں افسوس کوئی کاموں کو دیکھنے والا نہیں@jam_kamal
— Anwar Jaan (@AnwarJa69490060) July 21, 2020
Jornalistas ameaçados
Em nota emitida no dia 30 de julho, Daniel Bastard, chefe de Ásia-Pacífico da RSF, apontou que há indícios de que Anwar foi morto por denunciar supostas práticas corruptas das autoridades locais.
A investigação independente foi solicitada ao primeiro-ministro do Baluchistão, Jam Kamal Khan.
Anwar foi morto dois dias após outro jornalista, Matiullah Jan, ser sequestrado na capital paquistanesa Islamabad. Jan foi libertado 12 horas depois e sofreu tortura em cativeiro.
A RSF denuncia que vários jornalistas paquistaneses foram detidos nos últimos meses. A suspeita é de que a violência seja patrocinada pela ISI, agência de espionagem militar que goza de imensa influência junto ao governo local.