Dois soldados morrem em novo ataque extremista no norte do Iraque

Segundo fonte, ataque possivelmente foi executado por membros do grupo Daesh (Estado Islâmico)

Dois soldados iraquianos foram mortos e três ficaram feridos em um ataque ocorrido nesta quarta-feira (21) na província de Salahuddin, norte do Iraque. As informações são da agência estatal turca Anadolu.

“Homens armados não identificados, possivelmente afiliados ao grupo Estado Islâmico (EI), atacaram a sede da 66ª Brigada do Exército na área de Mutaibija”, detalhou a fonte, em condição de anonimato.

Nos últimos meses, o país árabe vem sofrendo com intensas investidas do EI, principalmente na área entre as províncias de Kirkuk, Salahuddin e Diyala, situadas no norte.

Soldados do exército do Iraque no combate ao Estado Islâmico (Foto: Wikimedia Commons)

Na segunda-feira (19), os jihadistas reivindicaram a responsabilidade por uma explosão ocorrida na última segunda-feira (19), em um movimentado mercado da capital Bagdá. O ataque matou 30 pessoas e feriu ao menos 60.

EI derrotado

O Iraque vê um crescimento da violência partindo do EI (Estado Islâmico), que concentra suas ações no chamado Triângulo da Morte, entre as províncias de Diala, Saladino e Kirkuk. As forças nacionais têm intensificado o combate à milícia nessa região. 

Em 2017, o exército anunciou ter derrotado o EI no Iraque, com a retomada de todos os territórios dominados pela milícia desde 2014. O grupo, que já chegou a controlar um terço do território iraquiano, hoje mantém apenas células adormecidas que lançam ataques esporádicos. 

No Brasil

Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino.

Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos.

Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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