No domingo (6), as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram que três palestinos foram mortos em um campo de refugiados perto de Jenin, na Cisjordânia ocupada. As informações são do jornal The Times of Israel.
O IDF relatou que a operação foi realizada para frustrar uma “célula terrorista”, resultando na morte de três indivíduos, incluindo o chefe dos militantes, Naif Abu Tsuik, e a descoberta de um fuzil M-16 no interior do veículo utilizado pela facção.
As autoridades de defesa acrescentaram que a emboscada ocorreu enquanto a célula terrorista se dirigia do campo de refugiados no norte da Cisjordânia para um assentamento próximo.
O Ministério da Saúde palestino ainda não se manifestou sobre as mortes. De acordo com testemunhas oculares, soldados israelenses levaram o veículo com os corpos dentro.
O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, condenou o incidente, descrevendo-o como um “novo crime” cometido pelo “inimigo sionista”. Ele ressaltou que a ocupação não ficará impune diante de suas ações e afirmou que o povo palestino continuará resistindo.
Neste fim de semana, o Ministério da Saúde palestino relatou que um homem palestino foi morto a tiros por colonos israelenses na aldeia de Burqa, perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
O incidente provocou condenação dos EUA, e duas pessoas foram presas. o que é uma ocorrência considerada rara, pois colonos israelenses raramente são detidos por ataques a palestinos na região ocupada.
Além disso, na noite de sábado (5), um patrulheiro israelense foi morto a tiros em Tel Aviv por um atirador palestino que também foi baleado e morto, de acordo com autoridades israelenses.
Jenin tem sido uma área crítica, com forças israelenses conduzindo sua maior operação militar em décadas no mês passado. Esse tumulto resultou na morte de pelo menos 12 palestinos e causou ampla destruição no campo de refugiados da cidade.
O direito internacional classifica a ocupação do território palestino como ilegal. Estima-se que até 750 mil colonos israelenses vivam em mais de 250 assentamentos ilegítimos na região.