A segunda edição da competição de startups globais da Organização Mundial do Turismo (OMT) inclui Portugal entre os vencedores. Conhecida como “Awake Tourism Challenge” (Desafio do Turismo Desperto, em tradução livre), a iniciativa foca nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) e em como tornar o setor do turismo mais inclusivo e resiliente.

O concurso inclui seis temas centrais: a participação da comunidade local, economias azul e verde, criação de capital sustentável e ecológico, tecnologia para o bem, turismo de educação e empoderamento da mulher.

Portugal está entre os 15 projetos vencedores anunciados nesta semana: a startup Noytrall, com sede na cidade de Coimbra, oferece tecnologia para hotéis e hóspedes. A empresa foi agraciada ao lado de outras startups de países como Alemanha, Catar, Coreia do Sul, Espanha, Panamá, Namíbia e Singapura.

A OMT afirma que os candidatos vencedores oferecem serviços inovadores com alto benefício ao consumidor e com grandes níveis de participação dos jovens, além de envolvimento das comunidades em que atuam. Desta vez, elas também tiveram que comprovar o uso da tecnologia para monitorar e gerenciar o impacto ambiental das atividades de turismo.

O secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, disse que o turismo tem o poder de transformar o setor de forma ágil e em linha com os ODS.

Ao todo, foram mais de dois mil inscrições de 120 países. A maioria dos candidatos vinha da Europa, das Américas e da África, seguidos por Ásia Pacífico e Oriente Médio. Os jurados escolheram 15 vencedores dentre os 30 finalistas.

Com o prêmio, as startups ganhadoras vão iniciar um período de três meses de incubação no Spart Crans-Montana, que é o centro de inovação do Grupo de Educação Sommet.

Ali, eles serão acompanhados por mentores e uma rede de atividades com acesso a um espaço de trabalho e criação. Além disso, os vencedores terão bolsas de estudo da OMT e participarão de campanhas globais de comunicação para mostrar suas atividades.

_{Conteúdo adaptado do material publicado originalmente em inglês pela ONU News}