Ilhas começam a flexibilizar restrições contra Covid-19

Chipre, Islândia e áreas insulares da Grécia já começam a reabrir fronteiras para retomar as atividades turísticas

O Chipre — ilha próxima às costas da Turquia, Síria e Líbano — começou a flexibilizar nesta quinta (21) as medidas de restrição impostas para frear a disseminação do novo coronavírus, após seis semanas de quarentena. As informações são do jornal norte-americano New York Post.

As praias foram reabertas e a população pode sair de casa até três vezes por dia, duas a mais que durante o rigoroso isolamento. O país registrou cerca de 920 casos confirmados da doença e menos de 20 mortes, de acordo com dados da OMS

Durante a restrita quarentena iniciada no dia 11 de março, a maioria dos voos foi proibida e um toque de recolher foi imposto à população. O sucesso também é atribuído à facilidade de controlar as fronteiras da ilha.

Ilhas começam a flexibilizar restrições contra Covid-19
Praia em Ayia Napa, no Chipre (Foto: Dmitri S/Flickr)

Turismo

Os governos de outras ilhas também estão aliviando as restrições: Islândia, Malta, Grécia e Nova Zelândia são algumas delas. Em todas, o turismo é essencial.

Entre as medidas de segurança, há testagem dos turistas ao entrar no país, como anunciado pela Islândia. A ilha no Atlântico norte permitirá a entrada de visitantes a partir de 15 de junho. Turistas também deverão baixar o aplicativo de rastreamento, usado por 40% da população.

O governo da Islândia, que teve 1,8 mil casos e dez mortes, está confiante porque, do início do mês até agora, apenas três novos casos foram registrados. O país tem 360 mil habitantes.

A Grécia também já está testando os viajantes internacionais que chegam ao seus aeroportos. As ilhas gregas, polo de turismo regional, têm reabertura prevista para 1º de junho. O país teve até agora 2,8 mil casos confirmados e 166 mortes, de acordo com dados da OMS.

O ministro Kyriakos Mitsotakis espera que os hotéis reabram e os turistas voltem ao país em julho. O turismo é essencial para a economia grega, e representa pelo menos um quarto do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

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