Ataque atribuído ao EI mata ao menos 11 pessoas durante funeral no Iraque

Segundo uma autoridade das forças de segurança nacionais, combatentes abriram fogo contra a multidão, matando civis e policiais

Um ataque empreendido por jihadistas matou ao menos 11 pessoas e feriu cerca de 50 durante a procissão de um funeral no distrito de Yathrib, província de Saladino, no norte do Iraque. As informações são do site The National.

De acordo com uma autoridade das forças de segurança nacionais, os combatentes abriram fogo contra a multidão, matando civis e policiais. Embora nenhum grupo terrorista tenha assumido oficialmente o atentado, o oficial alega que os responsáveis são vinculados ao Estado Islâmico (EI).

O ataque foi interrompido quando militares e policiais chegaram ao local, e os jihadistas foram embora. Uma investigação foi iniciada para tentar determinar a identidade dos agressores e confirmar se são mesmo vinculados ao EI.

Soldados do exército do Iraque no combate ao Estado Islâmico (Foto: Wikimedia Commons)

Combate ao EI

O Iraque vê um crescimento da violência partindo do EI, que concentra suas ações no chamado Triângulo da Morte, entre as províncias de Diala, Saladino e Kirkuk. As forças nacionais têm intensificado o combate à milícia nessa região. 

Em 2017, o exército anunciou ter derrotado o EI no Iraque, com a retomada de todos os territórios dominados pela milícia desde 2014. O grupo, que já chegou a controlar um terço do território iraquiano, hoje mantém apenas células adormecidas que lançam ataques esporádicos. 

No Brasil

Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino.

Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos.

Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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