O México começou sua reabertura econômica após restrições causadas pelo novo coronavírus. Na primeira fase, 16 dos 32 estados já podem reabrir as portas, em fases, segundo o diário mexicano El Universal.
O modelo adotado pelo México é organizado em quatro fases, baseadas em risco epidêmico: vermelha, laranja, amarela e verde. O mais grave, com regras mais rígidas, é o vermelho. O objetivo é a fase verde, na qual as restrições são poucas.
Os critérios para a reabertura são queda na curva de contágios e número suficiente de leitos hospitalares, explicou o jornal.
Os estados ainda se dividem entre vermelhos e laranjas, conforme mapa divulgado nas redes sociais pelo ministro da Saúde Hugo López-Gatell (veja abaixo).
A capital Cidade do México, por exemplo, ainda registra alto contágio.
Embora os ônibus e estações de metrô venham abrindo aos poucos na capital, a cidade exige que, em empresas com mais de 30 funcionários, ao menos 5% deles devem ser testados toda semana.
A economia mexicana sofreu forte impacto com a pandemia. Espera-se uma contração econômica de quase 9% neste ano.
A revista britânica “The Economist” criticou o México por diminuir a quarentena mesmo com o aumento no número de casos.
Para a revista, o país “parece investido em se juntar à Índia e outros para aplicar um princípio peculiar na política da pandemia: se você não consegue conter o vírus, contenha sua quarentena”.
A as restrições de passagem na fronteira com os EUA também continuam por pelo menos até 30 de julho. A informação foi divulgada pela Secretaria das Relações Exteriores do país nas redes sociais.
O México registrou 150 mil casos até esta terça (16), e 17 mil mortes. Os dados são da OMS (Organização Mundial de Saúde).