A agência de inteligência da Grã-Bretanha deu início, na segunda (9), a uma campanha para combater propagandas antivacina na internet. O foco, de acordo com o jornal britânico “The Times” é combater campanhas estrangeiras – principalmente ligadas à Rússia.
A robusta campanha antivacina russa é vista com preocupação pelas autoridades inglesas. Há uma rede de propaganda distribuída em todo o mundo para minar a confiança nas doses em produção pela Universidade de Oxford.
Investigadores identificaram uma rede de fotos, memes e vídeos voltados para convencer que as doses transformavam pessoas em macacos através do uso do vírus de chimpanzé como vetor.
Com a aproximação da vacina contra a Covid-19, Londres tem o combate às informações falsas como “alta prioridade”. O país considera a vacina como a “melhor aposta” para vencer a pandemia.
Em meio a um segundo surto de contaminações, o Reino Unido já subiu para a sexta posição em maior número de casos no mundo.
Conforme o mapeamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, já são cerca de 1,3 milhão de casos computados e mais de 51 mil mortes no país.
A explosão de novos casos começou no início de outubro, após um período de estabilização em toda a Europa.
“O serviço de inteligência inglês vai monitorar os movimentos antivacinas em toda a rede online e nas redes sociais”, apontou uma fonte do governo ao Times. Os agentes removerão todo o conteúdo impróprio antivacina.