Agências da ONU (Organização das Nações Unidas) lançaram nesta quinta (30) um conjunto de diretrizes para a reabertura de escolas. Cerca de 1,3 bilhão de crianças e jovens estão sem aulas presenciais, segundo a Unesco, entidade de educação, ciência e cultura.
Com a interrupção das atividades escolares, as entidades veem a chance de aumento de violência, trabalho e casamento infantil, desigualdade e questões de saúde, segundo a diretora-executiva da Unicef Henrietta Fore.
“A não ser que priorizemos a reabertura das escolas, quando isso for seguro, podemos assistir a uma reversão devastadora nos ganhos com a educação”, afirmou.
Segundo as entidades, é fundamental que as escolas já tenham reestruturado seus serviços de alimentação ao reiniciar o ano letivo. Para cerca de 370 milhões de crianças, a merenda escolar é a refeição mais importante do dia e a falta dela faz diferença. A estimativa é da ONU.

Oferecer água e sabão para que os alunos lavem as mãos e incentivar o distanciamento social estão na lista de recomendações.
Nas regiões onde há crianças refugiadas, a sugestão é oferecer materiais e cartilhas nos idiomas desses alunos. A tática seria útil para diminuir o tempo de readaptação dessas crianças à rotina escolar.
As diretrizes foram elaboradas por Unesco, Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), PMA (Programa Mundial de Alimentos) e Banco Mundial.
Nearly 1.3 billion.
— UNESCO ?️ #Education #Sciences #Culture ??? (@UNESCO) April 30, 2020
That’s the number of children & youth out of school due to #COVID19 closures.
With @UNICEF @WFP & @WorldBank we are scaling up efforts, providing new guidance on the safe reopening of schools.
Full statement here: https://t.co/X2IdaRAGwm pic.twitter.com/iqZCuBjQzG