Ministro confirma que Paquistão planejou ataque em Pulwama, na Índia

Na Assembleia Nacional, Fawad Chaudhary celebrou "êxito" do premiê Imran Khan no ataque à cidade, na Caxemira

O governo do Paquistão orquestrou o ataque terrorista de Pulwama, que terminou com mais de 40 mortos em fevereiro do ano passado. A confissão veio do próprio ministro Fawad Chaudhary, que celebrou o “êxito” da ação na Assembleia Nacional, no dia 29.

Na confissão, registrada em vídeo, Chaudhary, que chefia a pasta de Ciência e Tecnologia, afirma que o ataque em Pulwama, na região disputada da Caxemira, foi uma “grande conquista” sob a liderança do primeiro-ministro Imran Khan.

“Nosso sucesso em Pulwama é resultado de Imran Khan”, disse o ministro. “Devemos nos orgulhar de nosso líder. O Paquistão atacou depois que a Índia entrou em nosso território”.

Ministro confessa governo do Paquistão planejou ataque terrorista de Pulwama
O ministro de Ciência e Tecnologia do Paquistão, Fawad Chaudhry, ao confessar que o governo paquistanês orquestrou o ataque terrorista na região indiana de Pulwama, em novembro de 2020 (Foto: Reprodução/Youtube)

Em 14 de fevereiro de 2019, mais de 40 soldados do exército indiano morreram após a explosão de um carro-bomba em uma rodovia na localidade indiana de Pulwama.

À época, o grupo terrorista Jaish-e-Mohammed assumiu a autoria do ataque. Em resposta, a Índia avançou em um bombardeio aéreo na cidade paquistanesa de Balakot.

De maioria muçulmana, Paquistão e Índia disputam a Caxemira desde que Nova Délhi e Islamabad conquistaram a independência do Reino Unido e se separaram em dois países, em 1947. Desde então, as duas nações já travaram duas guerras pelo território.

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