Projeto de energia sustentável se alia à luta contra Covid-19 na Ucrânia

Participantes se juntaram para levar informação, apoiar idosos e produzir equipamentos de proteção

Um projeto das Nações Unidas para promover a eficiência energética entre proprietários de imóveis na Ucrânia agora tem uma nova utilidade. Agora, informa 1,8 milhão de cidadãos do país sobre como combater o novo coronavírus.

O HOUSES (sigla em inglês para Proprietários de Imóveis da Ucrânia pela Eficiência Energética Sustentável) começou um projeto para ajudar os ucranianos na redução dos custos com energia. Também tinha como meta melhorar a renda das famílias e reduzir as emissões de carbono no país.

O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) produziu mais de 100 mil cartazes com informações detalhadas sobre o coronavírus e como proteger as famílias. A iniciativa teve o apoio dos coordenadores do projeto, as autoridades locais, os proprietários das casas e a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Já as associações de proprietários de imóveis desenvolveram formas criativas de proteger as pessoas da pandemia. Higienizar os edifícios e os calçados, ajudar os idosos e costurar máscaras e roupas de proteção para médicos, profissionais de saúde e vizinhos foram algumas das iniciativas.

Em um mês, uma comunidade fez 1,3 mil máscaras e 76 roupas de proteção para serem distribuídos, de acordo com o PNUMA.

Projeto de energia sustentável se alia à luta contra Covid-19 na Ucrânia
Programa de energia sustentável da ONU na Ucrânia vira linha de contato para prevenir coronavírus (Foto: PNUD/Reprodução)

Coronavírus

Até esta quinta (14), a OMS já registrou 16,8 mil casos do novo coronavírus na Ucrânia e 456 mortes.

No leste do país houve 142 casos confirmados em áreas controladas pelo governo e 416 em espaços não controlados. O dado é do OCHA (Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários). A região é dominada pelo conflito entre forças de Kiev e separatistas desde 2014.

A linha de contato entre as duas áreas foi fechada no dia 21 de março como parte das medidas de restrição contra a Covid-19. Quase ninguém, incluindo ajuda humanitária, consegue atravessar de um lado para outro.

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