Polônia deporta cinco suspeitos de terrorismo do Tadjiquistão

Os cidadãos do Tajiquistão são suspeitos de recrutar poloneses e ucranianos para ataques terroristas na Polônia

Cinco cidadãos do Tadjiquistão, país na Ásia Central, foram deportados da Polônia no último dia 28, informou a Radio Free Europe. Há suspeita de ligação com o grupo extremista autodenominado EI (Estado Islâmico).

De acordo com as autoridades, os tadjiques estariam no país para recrutar cidadãos poloneses e ucranianos. O objetivo seria realizar uma série de atos terroristas no território da Polônia.

O grupo foi detido ainda em maio. O quinto integrante teria fugido do país em dezembro, mas foi preso logo em seguida com ajuda das entidades internacionais contra o terrorismo.

Suspeitos de terrorismo do Tadjiquistão são deportados da Polônia
Polícia da Polônia em operação conjunta com a Romênia e Lituânia em outubro de 2014 (Foto: CreativeCommons/West Midlands Police)

De acordo com as forças de inteligência da Polônia, os criminosos planejavam se unir a extremistas islâmicos e estabelecer contato com membros de uma organização terrorista ligada à Al-Qaeda.

Essa não é a primeira apreensão a cidadãos do Tadjiquistão no país em 2020. Em maio, outros quatro homens do país asiático foram presos por suspeita de recrutamento de muçulmanos para ataques.

Em abril, outro grupo foi preso na Alemanha sob suspeita de armar de ataques terroristas no país.

Agora o grupo está proibido de retornar à Polônia e a todos os 26 Estados-membros da zona Schengen, que prevê o livre trânsito na maior parte dos países da Europa.

Embora agências de inteligência da Austrália e Estados Unidos tenham destruído o sistema robusto de propaganda online do Estado Islâmico em 2016, o grupo continua ativo em locais estratégicos, como Moçambique, Iraque e Síria.

No Brasil

Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino. Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos. Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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